Cap 12 Social Web Applications In Enterprise

Resumo do Capitulo Social web applications in entreprise

No capítulo Social web applications in entreprise fala-se sobre uma tendência que ocorre nos últimos anos que se baseia no uso de software social em contexto empresarial. Podemos estar a falar (segundo mcAffe) da próxima geração de gestão da informação e ferramentas colaborativas a ser usadas em contextos empresariais, a imagem da web 2.0. A este fenómeno mcAffe denominou Enterprise 2.0 na sua obra de 2006.

Sabemos que a web 2.0 é o uso de aplicações como blogs, wikis, RSS feeds, e redes sociais na web, o Enterprise 2.0 é o uso de todo esse pacote de serviços num contexto ou ambiente corporativo. O livro diz também que o Enterprise 2.0 é para além da definição anterior, o uso de software social emergente com companhias ou entre companhias e seus parceiros de negócio e clientes. Aquando da definição do Enterprise 2.0, McAffe introduziu o acrónimo SLATES identificando 6 importantes características que um sistema de informação deverá reunir: Search, Links, Authoring, Tags, Extension and Signals. De uma forma mais generalizada, uma importante característica desses serviços é o seu aspecto colaborativo que, ao contrário do que antes sucedia com a forma tradicional de gestão da informação, é possível partilhar informação em tempo real, obter respostas a questões que surgem durante a execução de tarefas em conjunto numa empresa. O Enterprise 2.0 é mais do que um mecanismo para publicação, como ferramenta, é um factor de benefício para colaboração entre colaboradores ou entre vários departamentos. Por Exemplo os blogs podem ser usados para partilhar conhecimento, por sua vez as wikis podem ser usadas para monitorizar actividades, esta colaboração através destes meios virtuais pode conduzir as pessoas a aproximação real dentro da empresa.

No entanto, não é apenas dentro da empresa que o Enterprise 2.0 se torna útil, mas na forma como a empresa pode beneficiar dos softwares sociais para adquirir maior conhecimento através da web e, ser mais visível e comunicar com os clientes de cada uma de forma mais dinâmica. Em alguns casos, a aquisição de conhecimento a partir da web pode ser realizada de uma maneira proactiva. Um outro resultado do uso de tecnologias web social nas empresas é a escolha que deve ser feito em relação ao uso de serviços públicos ou os internos, especialmente para os aspectos de rede social. As empresas devem decidir o tipo de abordagem que devem ter se é a abordagem criada por si própria ou simplesmente através das redes sociais como Facebook ou LinkedIn. Redes privadas oferecem maior controle e protecção, enquanto a abordagem web torna possível um maior universo de destinatários.
Nos pontos seguintes do Capitulo abordou-se o tema “problemas com o Enterprise 2.0” subdividindo-o em problemas sócias e fisiológico sendo que existem segundo o livro, mais problemas sociais do que os restantes. Falou-se também das vantagens e desvantagens do uso de sites sociais externos, bem como razões que podem ou não conduzir a empresa a utilizar internamente software social, suas adopções e politicas, problemas técnicos com o enterprise 2.0 e também de questões relacionadas com melhoria das tecnologias no Enterprise 2.0 através do uso da semântica.

Abordagem ao Capitulo

O Capitulo "Social Web applications in enterprise" aborda assuntos relaccionados ao web 2.0 mais propiamente, o Enterprise 2.0. É referido no livro que, apesar de os utilizadores fazerem uso dos softwares sociais da forma que mais convém para si propios, tem existido nos ultimos anos uma forte tendência para o uso desses mesmos softwares sociais para fins corporativos. Esta tendência recente, muitas vezes chamada de "Enterprise 2.0", descreve a geração MEXT de gestão da informação e ferramentas de colaboração a ser utilizado nas organizações, semelhante à forma como a Web 2.0 está sendo usado para descrever a segunda geração da web baseado em comunidades e serviços hospedados de mídia. Considerando que a Web 2.0 é a embalagem dessas tecnologias, tanto de TI corporativo e ambientes de trabalho. que é o uso de tecnologias web 2.0 dentro de uma organização para melhorar ou tornar mais ágeis processos de negócios , reforçando simultaneamente a colaboração e conectando pessoas através do uso de meios de comunicação social. Enterprise 2.0 tem como objectivo ajudar os funcionários, clientes e fornecedores a colaborar, compartilhar e organizar as informações. Andrew McAfee descreve o Enterprise 2.0 como "o uso de emergentes plataformas de software social dentro das empresas, ou entre empresas e seus parceiros ou clientes".

O Enterprise 2.0 é tambem considerado como o uso de plataformas sociais emergentes dentro das empresas ou entre as empresas e seus parceiros ou clientes. Essas plataformas a imagem dos sistemas de informação das empresas reunem caracteristicas como "Search, Links, Authoring, Tags, Extension and Signals" como é o caso de Blogs e Wikis que podem facilitar o processo de criação e definição de Ligações sem a necessidade de requisitos técnicos graças às interfaces intuitivas.

A utilização de software social nas empresas pode trazer vantagens para o negócio mas tambem algumas desvantagem. Algumas empresas e cada vez mais, Encaram as plataformas sociais como um novo suporte de comunicação interna que facilita a transferência de conhecimento entre colaboradores, no sentido de agilizar as funções que implicam o contacto entre os mesmos. No entanto, As plataformas sociais, em termos de comunicação externa, são um desafio para as empresas, na medida em que as pessoas já utilizam mais estas plataformas do que os meios tradicionais. algumas empresas deparam-se com dificuldade de ajudar os seus colaboradores a posicionarem nas plataformas sociais de maneira a que a entrada nas plataformas sociais tenha reflexos positivos no negócio da empresa. Apesar da vantagem que se pensa obter na utilização de software social, as empresas devem primeiramente fazer um esboço do que prentendem alcançar a curto ou médio prazo através do Enterprise 2.0.

Interagir nas redes sociais sem nenhum plano pode ser um risco (desnecessário) para a empresa. Esse risco pode ocorrer se não existir controle na rede. Sem controlo a empresa ou a sua marca pode ficar exposta o que pode trazer para a empresa algumas consequencias indesejáveis. Tal como indiquei acima, é necessario existir um plano no que toca por exemplo ao controlo de conteudos (quem gera conteudos nas plataformas sociais da empresa) a dessiminação desses mesmos conteudos uma vez que a forma como as pessoas comunicam é extremamente veloz muito por culpa da forma como as pessoas se encontram. A reputação vende e é um factor muito importante. Para construir uma reputação na internet é necessário estratégia. E a estratégia começa com o que a empresa deseja para sua marca. As ações na web não estão desconectadas das estratégias globais da empresa, muito pelo contrário, devem caminhar juntas. Se a empresa deseja transmitir uma imagem inovadora, ela deverá promover ações que demonstrem isso. Se for uma empresa preocupada com o meio ambiente, sua atuação nas mídias digitais, assim como fora delas, deve refletir isso, e assim por diante.

A web tornou os clientes muito mais exigentes. As pessoas estão mais preparadas para os processos de compra uma vez que têm mais informação, Há consumidores com mais informações sobre os produtos do que os vendedores.
Várias empresas que se lançam nas redes sem antes definir uma estratégia incorrem em equívocos que não somarão para o seu desempenho futuro, tanto na web como nos negócios. Exemplo disso são empresas que procuram utilizar as redes unicamente para promoções, com o intuito de vender a qualquer custo. Essas ações acabam saturando aqueles que interagem com a marca. As mídias sociais são, na verdade, uma grande oportunidade de aproximação e interação com o cliente, proporcionando às empresas a chance de criarem uma imagem mais simpática e humana.
americanas. Outro ponto que ainda merece atenção é o uso para captação de oportunidades e inovação, que podem ser obtidas pelo caminho da inteligência coletiva, tendência que ainda veremos crescer muito nos próximos tempos.

Trabalho realizado por:
David Lima
Sérgio Floriano
Paulo Martinho