Html5
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Sumário

O objectivo deste wiki realizado no âmbito da disciplina de SSTI 1 da universidade atlântica é retratar de forma generalizada e rápida as últimas novidades da versão do HTML5 que se encontra ainda em fase de desenvolvimento. Durante este artigo o leitor terá a oportunidade de se inteirar sobre as novas funções e possibilidades desta nova versão assim como perceber a importância e impacto que o HTML5 esta a causar na Internet dos dias de hoje.

Introdução

O HTML5 foi criado pelo WHATWG (Web Hypertext Application Tecnhology Working Group), um grupo formado por programadores de diversas empresas, como Opera, Mozilla e Apple, que estavam descontentes com o rumo que a W3C estava a dar ao XHTML.
A proposta do HTML5 é ser uma linguagem mais bem preparada para construção de aplicações WEB, bem como ser independente de plugins, além de ter novos elementos que dão mais semântica ao conteúdo.
Actualmente o WHATWG e o W3C trabalham em conjunto no desenvolvimento do HTML5.
Embora a versão final do HTML5 esteja previsto para 2012, muitos browsers já suportam algumas das novidades do HTML5.
O HTML 5 começou a ser escrito em 2003 e é uma evolução do HTML 4.0 uma linguagem que ficou uma década sem actualização.
O objectivo do HTML 5 é criar padrões de estrutura da página, organizar e assim facilitar principalmente o trabalho de programas como por exemplo os Bots que rastreiam e catalogam informações para os motores de busca. Melhorar a interactividade e aumenta a riqueza de recursos nativos dos browsers como: animações, vídeos, áudio e aplicações com muita interacção dos utilizadores, como jogos e sistemas complexos. [1]

História do HTML

Entre 1993 e 1995, o HTML ganhou as versões HTML+, HTML2.0 e HTML3.0, onde foram propostas diversas mudanças para enriquecer as possibilidades da linguagem. Contudo, até aqui o HTML ain¬da não era tratado como um padrão. Apenas em 1997, o grupo de trabalho do W3C responsável por manter o padrão do código, trabalhou na versão 3.2 da linguagem, fazendo com que ela fosse tratada como prática comum.
Desde o começo o HTML foi criado para ser uma linguagem independente de plataformas, bro¬wsers e outros meios de acesso. Interoperabilidade significa menos custo. Você cria apenas um código HTML e este código pode ser lido por diversos meios, ao invés de versões diferentes para diversos dispositivos. Dessa forma, evitou-se que a Web fosse desenvolvida em uma base proprie¬tária, com formatos incompatíveis e limitada.
Por isso o HTML foi desenvolvido para que essa barreira fosse ultrapassada, fazendo com que a in¬formação publicada por meio deste código fosse acessível por dispositivos e outros meios com ca¬racterísticas diferentes, não importando o tamanho da tela, resolução, variação de cor. Dispositivos próprios para deficientes visuais e auditivos ou dispositivos móveis e portáteis. O HTML deve ser entendido universalmente, dando a possibilidade para a reutilização dessa informação de acordo com as limitações de cada meio de acesso.

Quando o HTML4 foi lançado, o W3C alertou os desenvolvedores sobre algumas boas práticas que deveriam ser seguidas ao produzir códigos client-side. Desde este tempo, assuntos como a sepa¬ração da estrutura do código com a formatação e princípios de acessibilidade foram trazidos para discussões e à atenção dos fabricantes e desenvolvedores.
Contudo, o HTML4 ainda não trazia diferencial real para a semântica do código. o HTML4 tam-bém não facilitava a manipulação dos elementos via Javascript ou CSS. Se você quisesse criar um sistema com a possibilidade de Drag’n Drop de elementos, era necessário criar um grande script, com bugs e que muitas vezes não funcionavam de acordo em todos os browsers.

Enquanto o W3C focava suas atenções para a criação da segunda versão do XHTML, um grupo chamado Web Hypertext Application Technology Working Group ou WHATWG trabalhava em uma versão do HTML que trazia mais flexibilidade para a produção de websites e sistemas basea¬dos na web.
O WHATWG foi fundado por desenvolvedores de empresas como Mozilla, Apple e Opera em 2004. Eles não estavam felizes com o caminho que a Web tomava e nem com o rumo dado ao XHTML. Por isso, estas organizações se juntaram para escrever o que seria chamado hoje de HTML5.
Entre outros assuntos que o WHATWG se focava era Web Forms 2.0 que foi incluído no HTML5 e o Web Controls 1.0 que foi abandonado por enquanto.
A participação no grupo é livre e você pode se inscrever na lista de email para contribuir.
Por volta de 2006, o trabalho do WHATWG passou ser conhecido pelo mundo e principalmente pelo W3C - que até então trabalhavam separadamente - que reconheceu todo o trabalho do grupo. Em Outubro de 2006, Tim Berners-Lee anunciou que trabalharia juntamente com o WHATWG na produção do HTML5 em detrimento do XHTML 2. Contudo o XHTML continuaria sendo man¬tido paralelamente de acordo comas mudanças causadas no HTML. O grupo que estava cuidando especificamente do XHTML 2 foi descontinuado em 2009.11]

Princípios do HTML5

A visão delineada do HTML5 assenta num conjunto de vários princípios. Sendo que o primeiro e principal objectivo, é manter a convivência e compatibilidade com as versões anteriores uma vez que nem todas as páginas que foram até hoje desenvolvidas respeitaram as regras definidas ao longo dos últimos 20 anos. Os browsers têm assumido os erros de semântica do HTML e interpretam o código das páginas mostrando o seu conteúdo quer exista erros ou não. Desta forma não é possível a curto ou a médio prazo obrigar que toda a semântica de HTML existente na Web passe rapidamente a seguir o novo padrão de regras definidas nesta ultima versão.
Outro dos princípios seguidos consistiu em melhorar o suporte da separação entre conteúdo e apresentação. Como por exemplo o autor das páginas HTML deve de recorrer a elementos para definir conteúdos e definir o aspecto gráfico desses elementos através da utilização de CSS.
A simplificação da sintaxe do HTML foi outra das preocupações delineadas nesta nova versão. Foram também introduzidos novos elementos semânticos com o objectivo de facilitar o trabalho aos autores das páginas.
Por último o acesso universal foi outro dos objectivos do grupo de trabalho do html5 que trabalhou em conjunto com outros grupos para suportar a acessibilidade com o objectivo de facilitar o acesso a informação aos utilizadores com deficiências e para além disso tentaram também garantir o correcto processamento de páginas HTML em diferentes plataformas e dispositivos. [2]

Exemplo de uma página em HTML5:

<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
    <title>Olá Mundo em HTML5</title>
</head>
 
<body>
    <h1>página de HTML5</h1>
    <p>Elemento de exemplo paragrafo</p>
</body>
</html>

Todas as páginas de HTML5 devem usar a instrução de processamento DOCTYPE semelhante a anterior para indicarem a página deve ser processada segundo as regras do html5. [2]

História da instrução do DOCTYPE.
Reza a “lenda” que durante o desenvolvimento do IE5 a Microsoft deparou-se com um problema. As alterações efectuadas na nova versão do browser tinham de facto melhorado a compatibilidade com o HTML, no entanto às páginas antigas deixaram de ser renderizadas correctamente. O problema não era do browser mas sim o facto das páginas antigas terem sido construídas de forma incorrecta. No entanto com o IE4 era possível renderizar estas páginas correctamente ou seja o browser admitia os erros na semântica das páginas, e esse era o comportamento que todos esperavam que o IE5 tivesse. Como ninguém iria querer refazer milhares de páginas em HTML que tinham sido construídas de forma incorrecta a Microsoft lembrou-se de utilizar a instrução DOCTYPE para definir que tipo de processamento iria aplicar a uma página. Desta forma o browser tentava sempre em primeiro lugar, encontrar a instrução DOCTYPE que deveria estar logo no início do código. Caso a instrução não fosse encontrada a página seria tratada como quirks mode ou seja processada como no IE4, por outro lado se a instrução fosse encontrada a página seria tratada como modo standard, de acordo com as regras definidas. A ideia acabou por ser reutilizada por outros browsers. [2]

Nova Semântica

Estrutura

O HTML5 inclui novos elementos para melhorar a semântica dos documentos e minimizar o excesso de utilização de DIVS e SPANS (tags sem semântica).

html5.png structure-html5.gif
Section A tag section define uma nova secção genérica no documento. Por exemplo, a home de um website pode ser dividida em diversas secções: introdução ou destaque, novidades, informação de contacto e chamadas para conteúdo interno.
Nav A tag nav representa uma secção da página que contém links para outras partes do website. Nem todos os grupos de links devem ser elementos nav, apenas aqueles grupos que contém links importantes. Isso pode ser aplicado naqueles blocos de links que geralmente são colocados no Rodapé e também para compor o menu principal do site.
Article A tag article representa uma parte da página que poderá ser distribuído e reutilizável em FEEDs por exemplo Isto pode ser um post, artigo, um bloco de comentários de usuários ou apenas um bloco de texto comum.
Aside A tag aside representa um bloco de conteúdo que referência o conteúdo que envolta do elemento aside. O aside pode ser representado por conteúdos em sidebars em textos impressos, publicidade ou até mesmo para criar um grupo de elementos nav e outras informações separados do conteúdo principal do website.
Hgroup Este elemento consiste em um grupo de títulos. Ele serve para agrupar elementos de título de H1 até H6 quando eles tem múltiplos níveis como título com subtítulos e etc.
Header A tag header representa um grupo de introdução ou elementos de navegação. O elemento header pode ser utilizado para agrupar índices de conteúdos, campos de busca ou até mesmo logos.
Footer A tag footer representa literalmente o rodapé da página. Seria o último elemento do último elemento antes de fechar a tag HTML. O elemento footer não precisa aparecer necessariamente no final de uma seção.

Com estes novos elementos, é criado um padrão que facilita a localização de conteúdo pelos motores de busca. [1]

Canvas

Até agora a renderização avançada de gráficos obrigava a que o HTML utiliza-se plugins como por exemplo flash, silverlight etc. Com o HTML5 é introduzido um novo elemento designado por canvas que dispensa desta forma a utilização de plugins para executar operações gráficas.

O elemento canvas é definido como um bitmap que fornece uma superfície que serve para renderizar gráficos on the fly. No entanto o facto deste elemento recorrer a um bitmap faz com que os seus conteúdos não possam ser redimensionados da mesma forma que uma imagem vectorial.
Actualmente este elemento suporta apenas operações realizadas em 2D apesar de já existir alguns browsers que iniciaram experiencias em 3D.

No fundo a utilização do canvas permite introduzir uma área rectangular numa página que por omissão reserva uma área de 300x150 pixéis e que através do javascript torna-se possível desenhar gráficos, imagens, gradientes e texto.[2] [3]

<canvas id="myCanvas" width="200" height="100"></canvas>

Conforme indicado anteriormente o javascript pode ser utilizado para desenhar o conteúdo deste elemento em seguida temos um exemplo que ilustra esta funcionalidade através da utilização de coordenadas.[2] [3]

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<canvas id="myCanvas" width="200" height="100" style="border:1px solid #c3c3c3;">
Your browser does not support the canvas element.
</canvas>
 
<script type="text/javascript">
 
var c=document.getElementById("myCanvas");
var cxt=c.getContext("2d");
cxt.fillStyle="#FF0000";
cxt.fillRect(0,0,150,75);
 
</script>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_canvas_first

O método fillRect desenha na tela um rectângulo de 150x75 pixéis. Começando a desenhar o rectângulo a partir do canto superior esquerdo. (0,0) Utilizando as coordenadas de X e Y.[2] [3]

Vídeo e áudio

Até agora a reprodução de vídeo e áudio obrigava o HTML a utilizar plugins. Com o HTML5 todos os browsers compatíveis passam a permitir a reprodução deste tipo de conteúdos.
Desta forma o HTML5 introduz dois novos elementos (vídeo e áudio) que permitem reproduzir conteúdos multimédia. [2] [4]

A introdução de vídeo pode ser feita através da utilização da seguinte sintaxe de exemplo:

<video src=”teste.mp4></video>

Segundo a W3C este novo elemento suporta neste momento os seguintes formatos e codecs:

  • Ogg = Ogg files with Theora video codec and Vorbis audio codec
  • MPEG4 = MPEG 4 files with H.264 video codec and AAC audio codec
  • WebM = WebM files with VP8 video codec and Vorbis audio codec

No entanto é importante verificar se o browser que estamos a utilizar suporta esta função e formatos. A instrução pode ser seita da seguinte forma:

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<video width="320" height="240" controls="controls">
  <source src="movie.mp4" type="video/mp4" />
  <source src="movie.ogg" type="video/ogg" />
  Your browser does not support the video tag.
</video>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_video_all

Desta forma o browser valida qual o formato com que tem compatibilidade para carregar. Caso não seja compatível com nenhum deles apresenta a mensagem definida “Your browser does not support the video tag.”

<audio src="song.ogg" controls="controls"></audio>

o elemento control serve para inserir os controlos como por exemplo o play, pause e stop. Também pode ser associado ao elemento vídeo.
Existem browsers que não suportam alguns formatos de áudio, em outros casos os próprios browsers ainda não suportarem o HTML5.[2] [5]

A forma que existe de contornar este problema pode ser exemplificado com a seguinte sintaxe:

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<audio controls="controls">
  <source src="song.ogg" type="audio/ogg" />
  <source src="song.mp3" type="audio/mp3" />
  Your browser does not support the audio element.
</audio>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_audio

neste caso o browser escolhe o formato que é capaz de suportar ou seja se não conseguir com o “ogg” tenta com o “mp3”. caso não suporte esta funcionalidade de todo é apresentada a mensagem que foi definida “Your browser does not support the audio element.”.[2] [5]

Formulários Web

O HTML5 introduz um novo conjunto de atributos que podem ser aplicados aos vários tipos de controlos utilizados na construção de formulários permitindo assim desta forma a construção de formulários avançados que simplificam a introdução de dados. [7]

Alguns destes novos atributos são os seguintes.

PlaceHolder

Este atributo permite definir o texto apresentado por um controlo do tipo input quando este não contem nenhum texto. Este texto é utilizado ao auxiliar o utilizador a preencher uma caixa de texto.

exemplo:

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<form action="demo_form.asp" method="get">
<input type="search" name="user_search" placeholder="Search W3Schools" />
<input type="submit" />
</form>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_form_placeholder

AutoFocus

A utilização deste atributo permite que um campo especifico seja focado assim que a página é carregada.

exemplo

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<form action="demo_form.asp" method="get">
User name: <input type="text" name="user_name" autofocus="autofocus" />
<input type="submit" />
</form>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_form_autofocus

AutoComplete

O atributo Autocomplete tem o objectivo de auto completar o texto que está a ser inserido nos formulários e apresenta um conjunto de opções.

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<form action="demo_form.asp" method="get" autocomplete="on">
  First name:<input type="text" name="fname" /><br />
  E-mail: <input type="email" name="email" /><br />
  <input type="submit" />
</form>
 
<p>Fill in and submit the form, then reload the page, start to fill in the form again - and see how autocomplete works.</p>
<p>Then, try to set autocomplete to "off".</p>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_form_autocomplete

List e DataList

O atributo List permite usar uma lista de valores que simplificam o preenchimento de uma caixa de texto. Na prática o elemento Liste referencia o elemento DataList que contem as opções mais utilizadas no preenchimento de uma caixa de texto.[7]

Exemplo:

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<form action="demo_form.asp" method="get">
Webpage: <input type="url" list="url_list" name="link" />
<datalist id="url_list">
    <option label="W3Schools" value="http://www.w3schools.com" />
    <option label="Google" value="http://www.google.com" />
    <option label="Microsoft" value="http://www.microsoft.com" />
</datalist>
<input type="submit" />
</form>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_form_datalist

Required

O atributo required do tipo boolean é usado para impedir que um formulário seja submetido quando um controlo no qual ele foi aplicado possui uma string vazia.
Exemplo:

Name: <input type="text" name="usr_name" required="required" />

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_form_required

Web Storage

O web storage implementado no HTML5 oferece a possibilidade de guardar informações do lado do cliente, anteriormente este mecanismo só era possível através da utilização de cookies. No entanto a utilização de cookies tinha diversas desvantagens em primeiro lugar só permitia guardar blocos de informação até 4kb e em segundo lugar essa informação era enviada constantemente em todos os pedidos de HTTP introduzindo alguns atrasos na comunicação.
O HTML5 tenta resolver estes problemas através do armazenamento de dados na máquina do utilizador, cada domínio pode conter cerca de 5MB e os dados não são enviados pelos pedidos de HTTP efectuados pelo browser a não ser que sejam dadas instruções especificas.[6]

Em seguida um exemplo de como criar a aceder ao LocalStorage:

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<script type="text/javascript">
 
localStorage.lastname="STI";
document.write("Last name: " + localStorage.lastname);
 
</script>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_webstorage_local

A funcionalidade localStorage permite uma longevidade da informação do lado do cliente ilimitada.
Existe tambem outra funcionalidade que pode ser utilizada com um tempo de vida limitado. Esta funcionalidade é a SessionStorage. Em seguida deixamos um exemplo:[2][6]

<!DOCTYPE html>
<html>
<body>
 
<script type="text/javascript">
 
sessionStorage.lastname="Smith";
document.write(sessionStorage.lastname);
 
</script>
 
</body>
</html>

Fonte: http://www.w3schools.com/html5/tryit.asp?filename=tryhtml5_webstorage_session

Web Sockets

O refrescamento dos dados é uma necessidade de muitas aplicações. As soluções que têm sido utilizadas até gora foram os métodos polling e pushing. O modelo polling consiste em gerar pedidos HTTP em intervalos de tempo predefinidos e o modelo push envia dados do servidor para o cliente e funciona apenas neste sentido. Os Web Sockets desenvolvidos para o HTML5 permitem estabelecer um canal de comunicação bidireccional com uma entidade remota para suportar a troca de informação nos dois sentidos e em tempo real.[2]

Casos de Estudo

Adobe Admite: "Apple Won, Flash For Mobile is Done, HTML5 is the Future"

Após a Adobe anunciar que o Flash Player 11.1 poderá ser a última versão do Flash para browsers em dispositivos móveis, Mike Chambers, chefe dos programadores da Adobe, publicou uma explicação sobre o motivo que levou a empresa a tomar esta decisão. "A decisão é parte de uma grande mudança estratégica da Adobe", escreveu Chambers. "Uma dessas mudanças é focar-nos no HTML5, assim como no Adobe Creative Cloud e nos serviços que ele pode providenciar". 

Mike Chambers listq ainda cinco razões principais que levaram a empresa a decidir-se por esse caminho:

  • O Flash nunca ganhará muita visibilidade em dispositivos móveis, já que a Apple não quis adoptar a tecnologia nem no iPhone nem no iPad. "Não importa o que fizéssemos, o Flash nunca estaria disponível no iOS da Apple".
  • Entretanto, o HTML5 é omnipresente. "Em dispositivos móveis, o HTML5 oferece um nível similar de presença que o Flash Player oferece ao desktop", afirmou.
  • Os utilizadores não costumam visualizar conteúdo em aparelhos móveis da mesma forma que o fazem em desktops. As diferenças nos tamanhos dos ecrãs, os problemas com as redes sem fio e a disseminação das lojas de aplicativos fizeram do Flash irrelevante em dispositivos móveis.
  • Desenvolver plugins para dispositivos móveis é um desafio maior do que para desktops. Pois isso requer mais parcerias com programadores de sistemas operativos, de hardware para dispositivos móveis e de componentes manufacturados. "Desenvolver o Flash Player para mobile mostrou que é preciso muito mais recursos do que imaginávamos", admitiu.
  • A Adobe quis alocar mais recursos para HTML5, sendo que ao deixar de desenvolver o Flash para dispositivos móveis vai permitir isso mesmo.Depois, Chambers assegurou aos programadores que o Flash está saudável, e explicou que a Adobe tem um compromisso a longo prazo com o Flash Player para desktops, e que tem como foco permitir aos programadores criarem aplicativos móveis através da plataforma Adobe AIR.

Ao final, Chambers disse que cada vez mais o HTML5 vai substituir as funcionalidades do Flash. "Se um recurso Flash é bem-sucedido, ele será integrado no browser, e os programadores e utilizadores vão usá-lo cada vez mais pelo browser, e não pelo Flash". "Muitas das coisas que no passado já foram feitas usando o Flash, serão cada vez mais feitas usando com HTML5 e CSS3 directamente no browser", concluiu [8]

O HTML5 está a ganhar cada vez mais espaço

54% dos vídeos publicados na internet já estão disponíveis em formato HTML5 de acordo com a MeFeedia. Para além disso novas ferramentas de edição para HTML5 foram anunciadas pela Adobe e Sencha,o que revela que o HTML5 está a ganhar terreno.

A MeFeedia, um portal de vídeos online, conduziu um estudo para descobrir qual a quantidade de conteúdo feito em HTML5 que existia no seu portal. Possuindo um índice com milhões de vídeos e mais de 33,000 publicadores, o estudo concluiu que o conteúdo de vídeo online disponível em HTML5 duplicou nos últimos 5 meses passou de 26% para 54% e cresceu 5 vezes desde o começo do ano, quando na altura apenas possuía 10%. O crescimento é dirigido por dispositivos móveis. O Flash ainda é o player escolhido para desktop. Outra conclusão obtida foi que a maioria dos websites oferecem vídeos em HTML5 e também em Flash, e o formato apropriado é escolhido baseado no dispositivo que está no momento a aceder ao vídeo.
Ao mesmo tempo, novos editores visuais para HTML5 são anunciados. Um deles é o Edge da Adobe, uma ferramenta de protótipo destinada a utilizadores do Photoshop, Illustrator e do Flash Pro que têm a intenção de criar animações em HTML5. A Adobe é a empresa que foi mais afectada pelo padrão HTML5, e depois de um tempo em que se opôs ao HTML5, agora é líder quando se trata de ferramentas de edição para HTML5.
Outra ferramenta que foi lançada recentemente é a Sencha Animator, um editor para designers interactivos que estão interessados em criar animações em HTML5. O Animator foi criado com o Ext JS, uma biblioteca JavaScript cross-browser que provê widgets para aplicações RIA, e que gera animações puras em CSS3 essas por sua vez podem ser integradas em qualquer outra biblioteca JS. Podem ser criados objectos 2D ou 3D, mover, aumentar, torcer e rodar, adicionar efeitos como gradient, blur, reflexos e sombras. O código por ser acelerado pelo hardware da Apple IOS criando animações mais suaves.
A quantidade de conteúdo HTML5 presente na web e as novas ferramentas, especialmente as desenvolvidas pela Adobe, empresa por trás do Flash, mostra que o HTML5 está cada vez mais a ganhar espaço. [9]

Ferramentas que usam HTML5

O ThinVNC, um puro web software de desktop remoto que utiliza as mais recentes tecnologias web HTML 5 como o AJAX, JSON e HTML5 canvas para criar um software de alto desempenho de acesso a áreas de trabalho remotas pela internet, utilizando protocolos HTTP e SSL em qualquer browser compatível com HTML5 (Firefox, Google Chrome, Safari, etc.)

ThinVNC-Web-Remote-Desktop.jpg

Além disso, ThinVNC não precisa de nenhum agente cliente VNC ou qualquer plugin, add-on ou qualquer tipo de instalação no lado do cliente. Tudo o que precisa é ter um browser web HTML 5 instalado no seu sistema, e o software server no sistema que vai querer controlar remotamente. Uma vez instalado, digita-se as credenciais de login desejadas (username e password) e, se necessário, alterar as portas HTTP e HTTPS. Depois basta clicar em Iniciar Servidor para deixar computador remoto conectar com o sistema. Para contornar o Firewall do Windows, também é necessário permitir o acesso, quando solicitado.

O, Servidor ThinVNC também pode actuar como uma gateway, fornecendo acesso aos computadores numa empresa., publicando apenas um endereço IP.
O ThinVNC mantém a rede protegida ao mesmo tempo facilita o acesso de desktop remoto para estações de trabalho de toda a empresa e servidores.

Mas talvez o mais impressionante seja o modo de apresentação em, que ThinVNC permite a um utilizador convidar as pessoas de forma segura através de e-mail do participante e mostrar-lhes todo o desktop ou aplicações seleccionadas, sempre aproveitando um acesso puro-web com nenhum download ou instalação de qualquer tipo no lado do cliente.

ThinVNC-Presentation-Manager.jpg

O Servidor ThinVNC é compatível com Windows 2000/XP/2003/Vista/Win 7/Windows Server 8, enquanto o cliente é compatível com qualquer sistema operativo basta para isso ter um browser compatível com HTML5 isto inclui dispositivos móveis como os Blackberrys ou Iphone/Ipad’s, a solução é gratuita para uso não comercial, e sua versão open source pode ser alvo de download sob os termos da GNU General Public License (GPL). [10]

Considerações Finais

O HTML5 apesar de ainda não estar completamente terminado, já esta a revolucionar a internet dos dias de hoje. Esta nova versão tem vindo a ser suportada pela maior parte dos browsers no mercado e a sua implementação tem crescido exponencialmente.
O HTML5 traz grandes consigo grandes vantagens em relação as suas versões anteriores e é a resposta as crescentes necessidades que tem vindo a ser sentidas ao longo dos últimos 10 anos sem que nenhuma mudança importante nesta área tivesse ocorrido.
Constatamos que a linguagem está a ficar mais independente, organizada e flexível e ao mesmo tempo pretende ser uma solução de comunicação standart que servira de base a toda a web.
Em parceria com o CSS3 e o javascript o HTML5 torna-se numa linguagem muito poderosa capaz de substituir plugins proprietários que tinham ocupado o seu espaço na Internet como é o caso do flash.

Bibliografia

2. HTML5 - Luis Abreu - FCA - ISBN 978-972-722-680-1
8. Adobe Admits: Apple Won, Flash For Mobile is Done, HTML5 is the Future - http://mashable.com/2011/11/11/flash-mobile-dead-adobe/
9. HTML5 Is Taking Off - Abel Avram on Oct 28, 2010 - http://www.infoq.com/news/2010/10/HTML5-Is-Taking-Off
10. ThinVNC – HTML 5 Web Remote Desktop Software ThinVNC - HTML 5 Web Remote Desktop Software http://www.techmixer.com/thinvnc-html-5-web-remote-desktop-software/#ixzz1f2zn88dv

Autores

David Lima
Sérgio Floriano
Paulo Martinho

W3C HTML5

Perguntas

  • Descreva a integração do HTML5 com os browsers.
  • Como é que o HTML5 está a transformar a web para se tornar a plataforma de computação?
  • O mundo móvel ainda é um desafio para o HTML5? Porquê?
  • Sucintamente quais são, ou vão ser as grandes vantagens do HTML5 em relação aos "concorrentes actuais"?
  • É possível efectuar a conversão de páginas web em flash para HTML5 na sua totalidade?